O Aníbal Tuga Cavaco Silva é o presidente da Tugólândia.
Foi primeiro-ministro durante mais de uma década, altura em que os bilhões de euros da União Europeia jorravam para os cofres do estado.
Considerado pelos tugas como honesto e sério, atributos também atribuídos ao Tuga Salazar, é para os tugas o presidente ideal.
Não importa que ele seja o “pai” do défice público da Tugólândia e o campeão dos desastrosos “gastos públicos”.
A sua politica de betão foi bem concebida, mas mal executada, mal planeada, inapta, desordenada e muitas vezes mal orientada.
O ordenamento do território foi maltratado a bem dos interesses dos grandes senhores das construtoras civis. A maioria do dinheiro foi para construir auto-estradas, algumas ainda hoje inúteis.
A fomentação das indústrias no interior foi fogo-fátuo, poucas cidades, como Castelo Branco, conseguiram vencer o desafio, e a criação de infra-estruturas, algumas hoje ao abandono, só serviram para uma maior desertificação das localidades do interior.
Tudo isto somado á destruição das linhas dos caminhos-de-ferro, foi a cereja em cima do bolo.
O dinheiro dos contribuintes evaporou-se em empresas fictícias, compraram-se carros de luxo, foram feitas viagens de luxo, compraram-se herdades no Alentejo, fizeram-se festas e casamentos de sonho.
A tudo isto assistiu e permitiu o honesto Aníbal Tuga Cavaco Silva, enquanto o dinheiro era mal gasto, ele para não responder a perguntas incómodas, comia bolo-rei.
Ficou a ver o seu governo a desmoronar-se, a bater em vidreiros na Marinha Grande, a manifestantes na Ponte 25 de Abril.
E depois fugiu com o rabinho entre as pernas, Para voltar como salvador da pátria, tendo falhado na primeira tentativa, perdendo a presidência para Jorge Sampaio.
Ficou a marinar 10 anos e voltou á carga. E ganhou á tangente.
O resto é o que se vê, diz que vai poupar na campanha para o segundo mandato (quase garantido, na Tugólândia os tugas queixam-se de que os políticos ganham muito, mas fazem questão de os manter lá o máximo de tempo possível), e toca de arrendar um ex centro comercial inteiro, na artéria mais cara do país, a Avenida da Liberdade.
Isto só mesmo na Tugólândia.
Mas como ontem ganharam á Espanha, num jogo particular, a feijões, por 4-0 (quando perderam por 1-0 no Mundial, onde deveriam ter ganho), já tudo está bem.
Viva o Tugabol.
PORTUGAL 0 – TUGÓLÂNDIA 4