segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Foi lindo ver o José Tuga Sócrates a elogiar a actuação das forças de segurança, durante a Cimeira da NATO.
Todas as tentativas de “desordem pública” foram logo liquidadas pelas nossas competentes forças da ordem. Tudo isto para mostrar-mos que somos um país de pessoas obedientes e bem comportadas, tal e qual no Estado Novo. Para estrangeiro ver…

Pena é que nós cidadãos contribuintes, não vejamos o mesmo empenho na defesa da nossa integridade e dos nossos direitos.
Enquanto os “senhores do mundo” eram protegidos, eu como outros são lançados às feras, todos os dias, num clima de insegurança que cresce à medida da crise.

No Sábado fui a uma festa de aniversário de um amigo meu, onde fiquei até às 2 da manhã de Domingo, pois o ultimo barco para o deserto do Mário Tuga Lino, a Margem Sul, é às 2.30 horas, já que os comboios para Setúbal, que atravessam a Ponte 25 de Abril, acabam ao fim de semana às 00.45!
Já tinha vivido a experiencia de apanhar o ultimo barco para Cacilhas e posteriormente o ultimo autocarro para a Costa Brega da Caparica, mas desta vez foi “especial”.
Para além de termos sido alvos do lançamento de latas e garrafas no Ferry-Boat, fomos brindados com muros na cabeça por um grupo que saiu no dito Bairro Cor-de-Rosa junto á estação do Pragal.
Polícia viste-la… Nunca está presente.

Já houve assaltos, agressões, autocarros incendiados. Um dia morre alguém. Mas como não somos poderosos, não temos direito á protecção policial.
Essa é para os ricos… Só que os polícias esquecem que também eles são cidadãos, até com mais responsabilidade, pois são agentes de segurança.
Que nós não sentimos…

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