Na Tugólândia, para um homem é proibido ser belo.
Á mulher é-lhe elogiada a beleza, mas ao homem é uma ofensa se chamado de belo.
As mulheres podem ser belas, e boas. Mas ao homem ser bom, mesmo em relação á bondade, é alvo de chacota.
Não há coerência.
A mulher pode ter um “belo par de mamas”, ora digam lá isso de um homem, nem um belo peito.
A mulher pode ter um belo cu, agora experimente dizer que um homem tem um belo cu.
Já tanto o homem como a mulher, podem ter um belo par de cornos, mas até isso é pior para o homem.
Já a mulher pode ser “podre de boa”, já para um homem dar-lhe uma, nem que seja bela, é sinal de ser olhado de lado.
Se a mulher for um “belo coirão” é apetecível, já se for homem é corno.
E depois para um Tuga, uma bela feijoada ou “um belo par de mamas”, tem de ser grandes. Já se um homem tiver “um belo par de mamas”, pensam logo no Conde Redondo.
Uma mulher pode ser “boa e feia”. Já o homem bom e feio vai para padre.
Esta semântica é machista e homofóbica.
Já os nossos irmãos brasileiros usam belo para o masculino, sem preconceitos.
Na Tugólândia, no mínimo o homem é giro.
Que bela trapalhada.
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