sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Que país de merda este que deixa passar em branco a morte dos seus grandes artistas.

Morreu uma das maiores actrizes de sempre, Mariana Rey Monteiro.
A comunicação social, com excepção de um jornal diário, ignora quase por completo a sua morte, entretidos com as nova puta do Cristiano Ronaldo e os arrufos do Tuga Sócrates e do Tuga Passos Coelho, que deviam ir par um quarto decidir quem fica por cima e quem fica por baixo, e nos deixavam em paz.

Se fosse uma daquelas actrizes que são boas actrizes e boas atrás, que fazem novelas aos kilos, ou uns “mongos com açúcar”, como aquele “Dino” que se espetou contra uma arvore, porque ia bêbado e drogado (grande exemplo para a juventude), e mal o menos não matou mais ninguém, até o sr. de Alguidares de Baixo que um dia lhe serviu uma bica, vinha a televisão carpir as suas mágoas, “tadinho via-se que era boa pessoa”. Levávamos com uma dose tal, que no fim até nós os queríamos desenterrar para os voltar a enterrar, a todos…

Perdoem-me os palavrões, mas irritam-me estes Tugas que deviam chorar a morte de quem lhes deu tanto, que são os nossos artistas de qualidade, cada vez mais raros.

Mariana Rey Monteiro, filha de outra grande actriz, a grande Amélia Rey Colaço e do empresário do teatro Robles Monteiro, e honrou os seus genes. Ela foi única e dificilmente haverá outra como ela, pois ela é insubstituível.

Obrigado Sra. Dona Mariana Rey Monteiro, muito obrigado por todos os grandes momentos que me proporcionou, pelo riso e pelo choro, pelo prazer de a ver representar.
Nós, os Portugueses, não a esquecemos, eu pessoalmente nunca a vou esquecer, porque amo todos os nossos grandes, deste Portugal dos pequeninos.

Muito obrigado, sempre

1 comentário:

Anónimo disse...

João, gosto muito quando mostras a alma.