quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Temos um país único, talvez dos mais belos do mundo, já provámos que sabemos fazer, que podemos ser uns pequenos grandes, fomos os pioneiros da globalização.
Quero viver num país que seja o melhor do mundo, quero continuar a sentir o orgulho de ser Português, mas não aquele histerismo futebolístico de bandeira numa mão e cerveja na outra, o orgulho de viver numa pátria de valores humanistas, sem preconceitos, evoluída e moderna, mas com orgulho no seu passado.
Uma pátria e um povo que seja mais uma vez uma referência para a humanidade.  
Temos de conhecer os nossos deveres e os nossos direitos, só assim poderemos exercer a nossa cidadania em pleno.
Temos de lutar pela igualdade, que ainda é negada a muitos, temos que estar atentos e exercer a vigilância sobre os poderes políticos, judiciais e económicos, votar nas eleições e referendos, exercer o voluntariado, pois só ajudando os outros nos ajudamos a nós, proteger o património que é de todos, preservar a nossa cultura.
Temos de estar motivados e motivar os outros para a participação directa na vida pública e política para adoptarmos os valores correctos da liberdade, da solidariedade, da compreensão, do respeito pelos outros e por toda a vida, seja ela humana ou outra, e o respeito pelo nosso planeta.
Ou seja tudo aquilo que a globalização do capitalismo não defende e destrói.  

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Não estamos atentos às decisões que são tomadas em nosso nome e que influenciam a nossa vida directa ou indirectamente, desviamos os olhos e não ouvimos as injustiças que se passam á nossa volta, não participamos na construção do nosso futuro.

O futuro de Portugal é da responsabilidade de todos, mas de todos. Temos de contribuir para que as novas gerações continuem a ter orgulho tanto do nosso passado glorioso, mas também no presente e que façam projectos para um melhor futuro. Temos de exercer a nossa cidadania todos os dias, participando na vida politica e cívica, exigindo cidadania das instituições públicas e privadas e de todos os outros cidadãos, mas acima de tudo aos governantes, que estes não cedam perante os compadrios e a corrupção, que não sejam regidos pelo poder económico.
Mais um clássico Sporting – Benfica, e mais uma vergonha para o país.
Quando é que o estado proíbe assistências a estes jogos, penalizando os cofres dos clubes, a bem do erário publico?
Sim porque o que eles destroem dentro dos estádios é privado, mas o que destroem cá fora é público, e pago com os nossos impostos. Não é para grupos de criminosos (sim porque é isso que as claques de futebol são), destruírem, além de arrastarem grandes números de forças policias, que são necessárias noutros locais.
Outra notícia curiosa é a de que os nossos serviços públicos on-line, são os melhores da União Europeia.
O que fazem os funcionários públicos para não terem que trabalhar… Ninguém me tira cá da ideia, de que isto não é bem verdade. A verdade é que os portugueses são tão mal tratados pelos funcionários públicos, que preferem mil vezes tratar tudo pela net.
Livra, vai de metro, Satanás.
Pois é.
O grande amigo do Tuga Sócrates, o Kadhafi anda a matar a sua população com aviões.
Um exemplo de democracia, daquelas que o nosso governo gosta de fazer negócios, como a China e a Venezuela. A hipocrisia da chamada civilização ocidental é gritante. Deixaram fazer tudo ao senhor Kadhafi, por causa do petróleo e do gás. Até lhe perdoaram um atentado a um avião que ceifou vidas humanas, a diferença entre ele o Bin Laden é que este não é chefe de um estado rico em combustíveis fosseis. Das maiores do mundo.
E o mesmo se passa em relação á Venezuela, á China, a Angola, á Arábia Saudita, á Rússia, e por ai afora.
O poder do dinheiro abafa o dos direitos humanos, implacavelmente…

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As pessoas vivem em comunidade mas parecem viver só para os seus egos. A cidadania passa-lhes ao lado, não a exercem e não querem saber, os outros que a pratiquem que eles têm mais que fazer. Só exigimos do Estado e nunca nos questionamos o que podemos nós fazer pelos outros ou por nós próprios, e esquecemos que o Estado somos todos nós.

Todos acham que a politica não lhes interessa, que todos os políticos são iguais e corruptos, “eles querem é tacho, se fosse eu fazia o mesmo”, e até há os que acham que a ditadura devia voltar. Só que se esquecem que são iguais a “esses” ou piores porque nada fazem para mudar as coisas, se não lá se perdia a benesse que tem “lá naquele sítio”.

E o português gabarola e desprendido afasta-se cada vez mais do português generoso que nos distingue dos outros povos. Lá fora somos bons, cá dentro improdutivos. E poucos se questionam sobre as razões de tal, e os governantes, esses batem as palmas pelo nosso cada vez maior desinteresse e pela nossa falta ás urnas de voto, porque assim eles vão-se perpetuando no poder, num jogo de interesses sujos fomentados pela necessidade de manter os privilégios e a conta bancária recheada (e de preferência num paraíso fiscal, porque isto de fugir aos impostos não é para os pobres).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Entretanto o poder do dinheiro substituiu o poder politico e os governos são fortes com os fracos e fracos com os fortes. E o povo lá vai sendo anestesiado com as Floritontas, Mongos com Açúcar, criancinhas com HIV (que são ceguinhas, tuberculosas, com uma mãe que é prostituta, um padrasto que lhes bate, um avô pedófilo e um pai que está preso por tráfico de droga), criancinhas que têm direito a um Magalhães e uma visita a um programa matinal apresentado por um Manuel Luís Goucha ou uma Fátima Lopes, ou então andamos entretidos com as Ronaldetes, ou com umas bestas futebolísticas a incentivarem á violência acompanhada por umas claques de grunhos.

E tudo isto o povo adora, e depois queixa-se de tudo e de nada, que “se fosse eu” mandava fazer isto e aquilo e matava tudo e todos, e com requintes de malvadez, pois o povinho é que sabe o que é bom para o país e tem opiniões sábias sobre todos os assuntos. Só que quando lhe pedem para decidir, ele não vota, não reclama por escrito, ignora os outros, tenta o “favorzinho” do primo, e no Natal é todo delicodoce, ele é amor aos rodos, e no Ano Novo lá faz o discurso “ o meu maior desejo é que acabe a fome e haja paz no mundo”.
Quando é chamado a ser um cidadão interveniente esconde-se lá atrás só para espreitar que “um home tem de estar informado”.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Existe hoje em dia uma ideia generalizada, muito difundida pelos órgãos de comunicação social, que adoram fazer comparações com países mais desenvolvidos que Portugal, de que somos medíocres.

Perdeu-se o orgulho de nação com nove séculos de história como nação e de um povo que detêm as fronteiras mais antigas do mundo, e de tudo o que de bom temos e sabemos fazer.

E como chegámos a este ponto que parece sem retorno?
As pessoas perderam o ânimo e deixaram de acreditar nelas, nos seus compatriotas e nas instituições que nos deveriam governar e proteger. Ainda estamos á espera que D. Sebastião nos venha salvar do abismo em que nos metemos e a quem ninguém dá uma corda para treparmos de volta para cima.

Somos os nostálgicos da Europa que ainda andam nas caravelas (e como o gostamos de lembrar aos outros esse nosso passado longínquo).
E onde está esse arrojo dos Descobrimentos agora?

Tememos as mudanças e somos lentos nas reformas que deveriam acompanhar a nossa evolução como seres humanos e como povo.
Passámos de uma monarquia, para uma república legitimada por um assassinato e caótica e que nos levou a uma ditadura que nos consumiu de 28 de Maio de 1926 até 25 de Abril de 1974.
Depois andámos armados em revolucionários de pacotilha durante longos dezanove meses e finalmente lá veio a “democracia”.

Mas os tiques e hábitos de povinho obediente, sofredor, astuto e manhoso ficaram vincados e nem com lixívia “Neoblanc” ou “Cillit Bang” desaparece.
Continuamos cheios de pregos na cabeça e quem não os tem ou é maluco ou então um perigoso anarquista que tem de ser internado ou preso.
Portugal sempre me trouxe algumas desilusões, as perseguições, a procura de lugares.

A política é uma espécie de promoção, o que para mim sempre me fez aflição. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

“O mundo, a braços com o drama das diversidades, e nós, que há oitocentos anos temos a unidade nacional vamos desmioladamente destruí-la?”
“Perdemos colectivamente o rumo e não há bússola política que nos valha”. 


O exército tal como a igreja, que durante quase meio século apoiou a ditadura do tirano e depois o sucessor, arvoraram-se em campeões da democracia e numa revolução sem opositores, a liberdade foi outorgada ao povo tão arbitrariamente como fora usurpada em 28 de Maio de 1926.

Dentro de mim ressoa apenas uma pergunta: em que oceano de bom senso iria desaguar este delírio? O país analfabeto ainda não deu conta que delira.

Numa precipitação de culpados iniciámos uma descolonização insensata tendo precipitado o fim, sem grandeza, de uma grande aventura.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A saúde mental dos portugueses

Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público, 2010-06-21
Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso
Médico psiquiatra

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Hospital da Luz exigiu 2000€ a uma pessoa para ser internada de urgência!

SAÚDE: Lei Sobre o Depósito de Valores nas Clínicas Privadas, Antes do
Internamento.

Foi publicada no DIÁRIO DA REPÚBLICA em 09/01/02, a Lei nº 3359 de
07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para
possibilitar internamento de doentes em situação de urgência e
emergência, em hospitais da
rede privada.
Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a
devolver em dobro o valor depositado, ao responsável pelo internamento.
Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade
de acesso aos utentes e a afixarem em local visível a presente lei.
Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

E pronto.
Para quem tinha duvidas, elas foram desfeitas.
O Cavaco Tuga, rancoroso e vingativo, está de volta.

Agora no segundo mandato Cavaco Tuga vai fazer a vida negra ao governo socialista, para abrir a porta ao Passos Tuga Coelho entrar na cadeira do poder. Depois com presidente e governo de direita, é que os Tugas vão ver com quantos paus se faz uma canoa. Em que nós remamos e eles viajam…

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Orgulho de Sócrates. Estas são as nossas escolas.


Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola. Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos.

Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é óbvio, fiquei chocado. Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar.

De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila – oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.

Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche.
O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas…

Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta.
Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir».

Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado?

É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos

filhos. É este o Portugal de sucesso e orgulho  do Sócrates!!!!



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

De acordo com a revista Sábado de 21-10-2010, apresentam-se de seguida algumas das despesas do Gabinete do Sr. Sócrates:

-
436,70 €/dia em combustíveis (aos preços de hoje são 4549 km/dia);

-
382,00 €/dia em chamadas de telemóvel (são 53 horas/dia ao telefone);

- 370
,00 €/dia em deslocações e estadas;

-
750,00 €/dia em despesas de representação;

-
276,00 €/dia em refeições;

Só aqui já vamos em cerca de 2.216
por dia, mas há mais:

- 220
,00 €/dia em locação de material de transporte;

 -
72,81 €/dia em telefone fixo;

- 1
.434 €/dia em aquisição de bens;

Já vamos em cerca de 3.940 por dia.

E então que dizer do seguinte:

- 448 são as viaturas da presidência do Conselho de Ministros (gabinete do sr. sócrates e do sr. pedro silva pereira);

- Desde Outubro de 2009 Sócrates nomeou 71 pessoas para o seu gabinete, onde se incluem 13 secretárias e 20 motoristas;

Vale a pena ver o artigo.
No total é um gasto médio diário de
11.391 €.

ATENÇÃO QUE É MESMO POR DIA

Assim sim, agora já compreendo e até já estou disposto a pagar mais impostos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Na Tugolândia a policia nunca é compreendida.

Os Tugas queixam-se de que a policia nunca actua, mas quando o faz e mata um criminoso, fazem logo um burburinho.

Mas nada que não tenha explicação. A polícia Tuga exerce sempre a sua força contra os fracos. E isso viu-se na prisão inexplicada aos sindicalistas que se manifestaram em “frente” á residência oficial do primeiro-ministro.

O pior disto tudo é que existe uma sensação de impunidade em relação aos delinquentes. E a população sente isso todos os dias.
Eu próprio evito apanhar o ultimo autocarro para a Costa da Caparica (2.45 de Cacilhas), pois já fui agredido, assisti a assaltos, espancamentos, consumo de álcool e drogas, alem de vandalismo aos próprios autocarros, sem que ninguém, incluindo as forças policiais (que nem se vêem á noite na margem sul) e a própria empresa, os TST.
Alertei a comunicação social para este facto, bem como a policia e a própria empresa, e a única resposta foi dos TST que disseram estar a “tentar resolver o caso”. Já lá vão 3 meses e o fadório continua.

E depois a sensação de impunidade por parte dos delinquentes, e a sensação de insegurança e descrédito para com as forças de segurança aumenta. Sem fim á vista…