A Tugólândia comemorou ontem os 100 anos da Republica, com a mesma pompa do costume, e o mesmo desinteresse dos Tugas.
Nunca a republica esteve tão em baixo como este ano, os discursos do Aníbal Tuga Cavaco Silva e do José Tuga Sócrates foram o espelho desta época.
Mas os valores da república bem foram espezinhados nesses discursos.
Apelaram aos cidadãos a resignação, aquela que os defensores da republica não tiveram, Cavaco Tuga e Sócrates Tuga pediram aos cidadãos para não se manifestarem, que vai ser em vão, aliás é por isso que o governo vai comprar carros anti-motim, para esmagar qualquer tentativa de rebelião.
Os Tugas vão resignar-se, os Portugueses vão continuar a lutar.
Depois é lindo ver os antigos presidentes apoiarem o actual presidente, de que disseram cobras e lagartos, e reforçarem que temos que aceitar a situação.
TEMOS?
Num dia como a comemoração da acção daqueles que não se resignaram a ser pobres e analfabetos, pedem-nos resignação?
É fácil pedir sacrifícios aos outros quando se tem a barriguinha cheia, ou se está em lugares de topo em organizações internacionais, e se vive fora de Portugal.
Portugueses, tomem o exemplo de um país civilizado, e façam como os Islandeses, vão para a porta da Assembleia da Republica e encham as suas paredes de ovos, tomates, ou mais adequado aos seus habitantes, de esterco.
Eles falam todos como se não tivessem culpas no cartório.
Verdade que a crise é internacional, mas não foi o governo Tuga que foi logo acudir aos bancos, e que agora não tem dinheiro para dar aos pensionistas e reformados, aos desempregados e doentes, aos necessitados?
Porque razão não começam por diminuir o número de deputados e de câmaras e junta de freguesia?
Pois, e depois onde eles iam pagar os favores e arranjar os tachos para amigos e familiares?
E as empresas e institutos públicos e empresas municipais?
Depois é ver a gritante ignorância e falta de interesse em relação às datas importantes da história nacional.
Num inquérito de rua, as respostas foram deprimentes.
Não sabem porque razão o 5 de Outubro é feriado, nem quem foi o último rei de Portugal, nem o primeiro Presidente da Republica, nem sequer o actual. Uma tristeza.
O último rei de Portugal foi D. Manuel II, o primeiro Presidente Manuel de Arriaga, seguido de Teófilo Braga, Bernardino Machado e Sidónio Pais.
E depois quando lhes perguntam se preferem a republica ou a monarquia, as respostas raiam a pornografia, de tanta tuguisse.
E claro não falta á festa o “rei” D. Duarte Nuno e as suas inenarráveis setenças.
Uma tristeza…