Ontem o presidente da CIP, Antonio Tuga Saraiva, veio dizer, em tom de ameaça, que não é com contestação que se resolvem os problemas do país, isto a propósito de irmos ter a segunda greve geral da nossa história, no dia 24 de Novembro, curiosamente com o Cavaco Silva nas duas, a primeira como primeiro-ministro e agora como Presidente da Republica.
Mais disse o senhor, que a greve geral nada ia resolver, e que no dia 25 de Novembro (curiosa data), tudo iria ficar na mesma, ou ainda pior (digam lá se isto não soa a ameaça).
Claro que para o Sr. Antonio Tuga Saraiva é fácil pedir sacrifícios e resignação, quando ela ganha bem e vive consoante o seu rendimento. Pedir sacrifícios a quem sempre os fez, é imoral…
Todos nós sabemos que quem vai fazer a “greve geral” é quem pode, ou seja os funcionários públicos, aliás os sindicatos vivem a mando deles, nunca vi fazerem greves para os outros, esses que se lixem, que se virem sozinhos. Por isso o “medo” que os sindicatos têm sempre que se fala em diminuir os funcionários públicos.
Mas é de louvar que as duas centrais sindicais se unam para fazer ver ao governo que isto está muito mal, mesmo muito mal…
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