segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O futebol na Tugólândia é aproveitado por terceiros, no bom e no meu sentido.
O “ópio do povo” foi durante os anos da ditadura, tal como hoje, um dos 3 “F” para desviar os tugaleses da política.

Mas nem o povo era tão limitado, que não tivesse capacidade para pensar, nem tão ignorante que não percebe-se o jogo. Um fenómeno que apaixona o povo não podia, nem pode, ser desprezado pelo governo, nem por aqueles que querem promoção pessoal e social, além da financeira.

Não causou pois admiração que os Magriços, tal com os do último campeonato mundial de futebol, fossem acolhidos pelo governo e presidente.
Dizia-se que o Eusébio foi impedido de sair para um clube estrangeiro por Salazar.
Os presidentes dos clubes eram sancionados pelo regime.

No entanto na final da Taça de Portugal de 1969, os jogadores da Académica decidiram, como prova de solidariedade com os colegas estudantes e em luto, entrar no campo com as capas negras. E não passou despercebido aos 700 000 espectadores.
A sorte do regime é que o Benfica ganhou, (coisa que este ano está difícil) …

Nos dias de hoje caiu o Fado, foi substituído pela Telenovela.
Futebol, Telenovela e Fátima.
FTF. Ficamos todos fodidos…

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