O erro dos Tugas que viviam em África, e acreditavam na Tugólândia una e “indivisível do Minho a Timor”, era a de que isso continuaria para sempre.
Que o povo africano continuaria manso e submisso ao poder do branco.
E mesmo com a guerra, continuaram a acreditar.
Cahora-Bassa era a confirmação da grandeza e da permanência de Portugal em África.
Os movimentos de libertação eram considerados terroristas. Durante décadas Salazar temeu a formação de novos Brasil, por isso dificultava a migração para as colónias.
Para se ir para Angola ou Moçambique só com “carta de chamada”.
Em 1961 com o famoso “para Angola e em força” que tudo mudou.
Com o inicio da guerra, quantos maias portugueses em Angola, melhor. A começar com os milhares de soldados, que depois de desmobilizados eram dadas facilidades de fixação.
Desataram-se a construir infra-estruturas para o efeito, desde estradas, hospitais, escolas. Foi feito tudo aquilo que em 500 anos de permanência não se fez, a inclusão dos povos nativos na vida académica.
Só que as oportunidades ou se apanham na hora certa ou estão para sempre perdidas…
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