Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de
Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de
impostos a pagar.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos,
assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos
três ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República
para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias
na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações
Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º
e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a
auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam
funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são
verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi,
se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados
como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias
Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da
Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o
pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e
75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver
da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para
conseguirem verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes,
Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões
particulares pelo País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o
agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e
famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros
do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do
Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular
tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a
compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e
Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos
pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os
funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em
Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ
DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS
A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais
públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há
hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só
o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes
ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos,
caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação
fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que
criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o
pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos
contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros
e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões
que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que
custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com
milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que
pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças,
recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada
pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias
Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos
patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes,
fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a
"obra" pelo preço que "entendem".
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito,
perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando
preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas
pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa
dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência
aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por
forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a
pagar "outra crise".
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune,
fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso
sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não
prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores
de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações
decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que
ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu
património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.
Sem comentários:
Enviar um comentário