sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Jornal Avante era o mais importante da clandestinidade, mas nunca deixou de ser feito e entregue aos camaradas.


A estrutura estava bem montada.
Quem fazia o jornal era desconhecido de quem o imprimia, por razões de segurança.
As tipografias usadas ficavam em salas de casas particulares, primeiro na província, mas depois nas cidades, pelo anonimato. 
Quase sempre um casal. 
Estava preparada para em poucos minutos se tornar numa sala de estar ou de jantar.
A relação com os vizinhos era cordial, mas sem ser de intimidade.


Em Abril de 1974 é publicado o último Avante clandestino, o nº 464.

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