segunda-feira, 14 de novembro de 2011


Desejo um Portugal feliz, mas não o tenho.
Trabalho, espero, confio, mas o tempo passa, e cada vez fico mais desiludido. A minha pátria está cada vez mais perdida. Que posso eu fazer pela minha terra?
Nada.
Porque a minha pátria é só de alguns, a quem o povo serve pensando servir a pátria.

Depois de sofremos anos com os governos de Cavaco Silva, temos o dito na presidência, parda, como o titular. Sabemos tudo sobre a criatura, os seus tiques, manias, odios de estimação, a esperteza, a estupidez dos seus pensamentos económicos, a sua pouca veia literária.
O que me espanta é a sua negação a tudo o que fez enquanto primeiro-ministro de Portugal, durante mais de uma década.
Este Cavaco Silva parece um genérico do outro, mas bonzinho e inocente. Este agora critica o que o outro fez, o gémeo mau, tal como a novela com a Sofia Alves, o que vendeu a nossa agricultura e as nossas pescas aos poderosos da UE, em troca de betão e alcatrão, que fez auto-estradas em vez de modernizar o país.
E fala de ética politica e moral, esquecendo-se do que permitiu que os seus ministros fizessem ao erário publico, e até dos seus amigos no caso BPN.

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