quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mais uma vez se passou o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o 10 de Junho.
E mais uma vez a ignorância do que significa este dia para Portugal continua…

Pela primeira vez Castelo Btanco foi sede das comemorações, por isso capital de Portugal por um dia.
Inteiramente merecido, já a cidade devia ter sido palco há mais tempo de tamanha honra, os Albicastrenses merecem.
Castelo Branco é das cidades com melhor qualidade de vida do país, e as suas gentes laboriosas e empreendedoras. Fruto de boas gestões autárquicas.
Alem da cidade ser bonita, com a sua Sé, os seus jardins, principalmente o episcopal, e o seu castelo donde se tem uma vista priveligiada.

Cavaco Silva, mais uma vez, fez um discurso vazio, mas o que mais notei foi o seu apelo para se voltar à agricultura.
Ele que devia meter a cabeça na areia cada vez que se fala em agricultura e pescas.
Foi no seus governos que “ vendemos” a nossa agricultura e pescas á UE, recebendo subsidios para não se porduzir, para arrancar oliveiras e vinhas, para se plantar eucaliptais, para se abater barcos. E agora tem a ditosa lata de dizer “aos jovens para voltar á agricultura” de que ele foi coveiro?

Outro dado de relevo foi a entrevista do presidente da Erickson Portuguesa.
O senhor falou da falta de produtividade portuguesa (ele deve ser estrangeiro, que ele deve ser o único que produz neste país ou então tem outra nacionalidade) e pede justiça mais célere e implacável.
Ok, temos de tornar Portugal mais produtivo, mas como querem os senhores empresários fazer isso, pagando mal aos trabalhadores, preterindo os competentes pelas cunhas ou pelo fisico, ou pior por aqueles que lhes lambem as botas e são submissos, e ainda por cima tratando mal os seus colaboradores, tirando-lhes direitos e fazendo tábua rasa da lei?
Acham que com estes “incentivos” os trabalhadores tem vontade de produzir?
E depois concordo que a justiça tem de ser mais célere e implacável, mas para quem pediu esta celeridade o sr. Erickson Portugal? Para as empresas, não para os cidadãos. Ou seja para o comum cidadão ela pode continuar na mesma, agora para as empresas ele tem de ser célere, especialmente nos despedimentos, sim porque os que eles vão dar aos trabalhadores (áqueles que trabalham mesmo) é a precaridade no trabalho e poderem despedir sem justa causa quando lhes apetecer.

As condecorações são sempre a mesma treta do costume, ainda por cima este ano um homem da “Conversa da Treta”, José Pedro Gomes, foi condecorado. 35 ao todo e muitas nem sabemos porque razão…
Mas uma me comoveu, a do bombeiro com 100 anos que continua no activo. Exemplo de serviço aos outros e de longividade e inteligencia. Bem merecida.
Fiquei orgulhoso
E vivam os bombeiros.

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