quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Era preciso ter ouro.
Como em tudo Salazar exagerou…
Deixou um mito, o ouro é símbolo da riqueza da nação.
Erros no presente de realidade passada.

Em 1931 o regime fazia propaganda da 1ª grande compra de ouro, símbolo de “riqueza” da nação.
Portugal acumulou ouro desde a ditadura militar até ao início da Guerra Colonial. Até barras com a cruz suástica, vindas da Alemanha nazi, teve.
Chegou ás 869 toneladas ainda nos anos 60, era tanto que não existiam condições para o ter todo em Portugal. Muito estava em Inglaterra, Estados Unidos e Suíça.

Transformaram o ouro num mito. Salazar só cumpria as regras do sistema monetário mundial, que abandonou o ouro em 1971. A moeda era forte se existisse ouro. A circulação de moeda, assim como as responsabilidades à vista, estavam reservadas às reservas.
A política isolacionista fundamentaram os exageros de Salazar.
Mas há uma coisa que falha, que é a abertura da economia.

O Escudo segue a queda da Libra, a partir dai o governo começa a encher os cofres de ouro, com grande propaganda.
Em 1933 existiam 40 toneladas, a partir dai os relatórios são lacónicos.
A Segunda Guerra ajudou a enriquecer os cofres, com vendas de matérias-primas aos dois lados dom conflito.
Quando a guerra acabou, o país estava cheio de ouro e os portugueses cheios de fome. Os Aliados exigem o ouro roubado pelos nazis aos judeus e aos países ocupados. Salazar recusou-se a devolvê-lo.

O ouro, esse serviu para torrar na Guerra Colonial. Entre 1961 e 1962 forma vendidas 100 toneladas.
O 25 de Abril encontrou o Banco de Portugal com 773 toneladas.
Em 1976 chegavam às 861.

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