Na Tugólândia, ao contrário do que disse em tempos o famoso Jorge Tuga Caceteiro Coelho, a culpa morre sempre solteira.
Quando é para ganhar, ganhamos todos, sejam os políticos que nos querem enganar, sejam os adeptos de futebol, quando ganham, ganham todos. Mesmo que não tenham feito corno para isso, ou até mesmo criticado. Quando é para ganhar está lá o Tuga caído. Aliás o Tuga nunca perde, só ganha, porque se perder a culpa é de alguém, menos dele.
O acidente na A25 ontem já tem um culpado.
O nevoeiro.
Processa-se o nevoeiro, leva-se a tribunal e depois arquiva-se o caso por falta de comparência, pois o nevoeiro não aparece onde e quando queremos, já o fumo é diferente…
A culpa nem foi dos condutores que não adequaram a sua condução ás condições climatéricas, não reduziram a velocidade, não guardaram a distância mínima em relação ao veículo da frente, não. Aliás aquele veículo que voou sobre os outros e foi embater contra o camião em sentido contrário, ia de certeza a uma velocidade baixinha.
O mesmo aconteceu com os que morreram em Espanha, a culpa é da estrada, não foi do condutor que esteve na Festa do Imigrante até às 4 da manhã, a beber só suminho, e pegou no veiculo rumo a Espanha, sem dormir, sem descansar.
O outro veículo belga é que não devia estar ali…
Também a culpa da tragédia em Porto Santo foi da Palmeira, que tinha a raiz podre.
A culpa não foi das autoridades de Porto Santo, que sabiam que a árvore estava em risco de queda, já tinha uma inclinação bem acentuada.
Agora abre-se um inquérito, para safar o Governo Regional e o Presidente da Câmara, culpa-se um “raia miúda” ou ninguém, e leva-se a palmeira a tribunal. Que até já foi retirada, agora, depois de cair e matar 1 pessoa…
Hoje de manhã foi lindo ver o inenarrável ministro Rui Tuga Pereira a dizer que foi ao local do acidente da A25, para ver se tudo estava “ a correr bem”.
A CORRER BEM? Morreram 6 pessoas, arderam mais de uma dezena de carros, existem 72 feridos, 48 em estado grave, e o senhor acha que correu tudo bem?
PS: Hoje de manhã na estação do Pragal, chamei a atenção de um Tuga que estava a fumar em local proibido.
Ele disse-me que sabia que ali era proibido, e que não tinha que me aturar, já não bastava ter que ir para o trabalho.
Ora meus senhores. E ainda se admiram das coisas que acontecem…
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