Antes do 25 de Abril o Sr. Presidente da Tugólândia não viajava, não chegava atrasado, não havia explosões (só fugas de gás) e era proibida a expressão "bairros de lata".
Em 1961 o jornal Republica é suspenso por 3 dias por se ter recusado a publicar uma noticia do governo condenar o "assalto" ao paquete Santa Maria.
O Jornal do Fundão é suspenso por 6 meses por ter divulgado a atribuição de um prémio a Luandino Vieira, em 1965.
O Jornal de Noticiais é impedido de divulgar a existência de poluição na praia de Matosinhos.
O Diário Popular foi impedido em 1967 de divulgar o verdadeiro numero de vitimas das cheias de Lisboa, reduzindo-as de 500 para 50, e o apoio dos estudantes ás vitimas, e proíbe fotos ás urnas e menções ao mau cheiro dos cadáveres.
Hoje na Tugólândia, os políticos continuam a queixar-se da comunicação social.
Acabaram os bairros da lata e inventaram-se os bairros sociais.
Substituiu-se a lata por cimento.
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