quarta-feira, 27 de abril de 2011

Entristece-me este país de doutores oportunistas e políticos incompetentes.


Vale a pena falar de direita e esquerda, quando o que interessa são os direitos humanos?
Como é que a humanidade pode evoluir, quando a irracionalidade do lucro se sobrepõe á dignidade do ser humano?


Porque será que nunca se pedem esforços aos jogadores de futebol, que usufruem de salários mensais iguais a um ano de trabalho da maioria de nós, e que ainda são beneficiados com regalias fiscais?


Comemoramos os 37 anos do 25 de Abril de 1974.
O dia-a-dia deste país desengana pessoas como eu que pensavam que a censura e a ditadura tinham desaparecido.
A ditadura agora é a do poder económico, mais do que a politica. Viu-se bem quem o governo acudiu e acode sempre. Foram nos bancos que eles enterraram milhões dos nossos impostos, do esforço do nosso trabalho, do suor do nosso rosto. E foi agora por causa dos bancos que eles chamaram o FMI. Porque somos NÓS, nós os trabalhadores que vamos pagar a factura, não eles.
Que ingénuos que fomos


O poder politico parece impotente (e até muitas vezes conivente) para deter o poder económico, e o descalabro que ele está a provocar á humanidade e aos direitos humanos, aliás já não há direitos humanos.
A classe politica anda a mover-se nos seus próprios dejectos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Já esgotámos os adjectivos. Já percorremos substantivos. Sempre debalde: a farsa política continua. O FMI não está a negociar nada, está a entreter aqueles que julgam que têm poder. Mas já não têm. E, infelizmente, dizemos hoje: felizmente.
Hoje, o Governo vai apresentar a execução orçamental do primeiro trimestre. A melhor em muitos anos. Tão boa, aliás, que se a aplicasse a todo o ano, em 2011 teríamos superavit orçamental. Não um défice de 4,6%, como orçamentado; não um défice de 5,6%, como previu o FMI há poucas semanas, mas nada menos que superavit, lucro, mais receitas que despesas. Descobrimos a pedra filosofal!

A execução orçamental é tão boa que o Governo está a celebrá-la há quase uma semana, como um longo orgasmo tântrico. Mas será fingido? Não, não é fingido, mas é forçado. Porque esta consolidação orçamental levanta dúvidas. Não quanto ao composto de cortes drásticos a funcionários e serviços do Estado; mas quanto às contas que ficam por pagar.

O Orçamento do Estado tem uma certa alquimia: para o Tribunal de Contas, contam os compromissos; para Bruxelas, conta apenas o que se paga e recebe. Assim, basta um contabilista que acumule todas as facturas e nenhum dos recibos. Basta não pagar as contas e o défice melhora. Por pouco tempo, é claro. Mas só é preciso dois meses até às eleições. Dizê-lo não é ser cínico, é ter memória. Há ano e meio, o País foi às urnas com uma estimativa de défice falseada. Semanas depois, as contas públicas afinal eram outras. Escandalosamente piores. As mesmas pessoas, o mesmo assunto, o mesmo ilusionismo. Creia quem quiser.

Estes números decorrem quando já temos em Lisboa aqueles a quem pedimos socorro por não termos dinheiro para pagar sequer salários depois de Maio. O FMI vai recebendo as "forças políticas" e os "parceiros sociais" por respeito institucional. Mas chamar aos encontros "negociações" é de uma enorme generosidade. São pouco mais que audições.

Como é possível negociar com partidos que atiraram o País para uma crise política? Como, mesmo depois de pedir ajuda, continuam a jogar ao berlinde com o País? Dois exemplos: o Governo não responde sequer às perguntas do PSD sobre as contas públicas; o PSD não consegue impor até ao fim uma ideia de governação, recuando assim que é atacado pelo PS. São estes dois partidos que querem entender-se? Não, eles fazem malabarismo com navalhas.

Não há isentos de culpas, mas há uns mais culpados do que outros. O Governo, é claro, porque governou e porque persiste em prometer o que sabe que já não pode dar, o que já perdeu. A agenda do PSD, por tíbia que seja, é mais polémica e mais verosímil. Porque é uma agenda parecida com a do FMI, que é a agenda que vai vigorar. Mesmo que o PS ganhe as eleições.

A "troika" externa tem três dossiês: um com medidas de austeridade, outro para a sustentabilidade do sistema financeiro e o último com reformas estruturais. Os três estão já praticamente escritos e serão impostos em troca do empréstimo que ainda não está aprovado. E que sem acordo dos partidos não o será. O prazo é 15 de Maio, data do próximo Ecofin. Será preciso esperar pelas 20 horas da véspera? Para as assinaturas do documento, talvez sim. Para escrever o texto, não é preciso. É um texto com cortes de pensões, de salários, mais impostos, leis laborais, apoio aos bancos, mais concorrência e privatizações. O que Portugal não fez a bem fará à força. Com mais umas eleições pelo meio.

Pedro Santos Guerreiro

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Carta aberta ao FMI

 CRISE EM PORTUGAL!.... (acabou o recreio!!!!)


"Ora aqui vai outro importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.



Acabou o recreio!





Se todos vocês reencaminharem como eu faço, ao fim do dia seremos centenas de milhar de "olhos mais bem abertos".Orçamento do Estado

Todos os ''governantes'' [a saber: os que se governam...] de Portugal falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta





Não ouvi foi nenhum politico falar em:





. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados.

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode

. Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.

. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc

. Redução drástica das Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia

. Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades

. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.

. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e família. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...

. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por circulos fora de Lisboa... que sempre residiram na Capital e nunca tiveram qualquer habitação nos circulos eleitorais a que concorreram!

. Controlar os altos quadros "colocados" na Função Pública (pagos por nós...) que quase nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total: HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO OS DA COISA PÚBLICA...

. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

. Acabar com as várias reformas, acumuladas, por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP, com os juros devidos!

. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado.



: Acabar com as reformas nas forças armadas aos 50 anos e com 30 anos de descontos enquanto o cidadão português desconta durante 40 e mais anos para a Seg. Social;



. E por aí fora... Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .

. Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República tem, ao seu dispor, dois automóveis de serviço? Deve ser um para a "pasta" e outro para a "lancheira"!...

ACTUALIZAÇÃO IRS2010

Venho lembrar que a declaração de IRS é obrigatória para todos/todas.

Está na hora de preencher os impressos ou fazer a declaração via "net".

Não se esqueçam de declarar todos os v/dependentes.

Só assim poderão pagar menos imposto.



Segue discriminação...

ACTUALIZE A SUA LISTA DE DEPENDENTES NA DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS – IRS:

(Por definição, são seus dependentes, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)



ASSIM, SÃO SEUS DEPENDENTES:

- Ciganos;

- Vagabundos;

- Presidência da República e assessores;

- Governos e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político, boys, etc);

- Câmaras Municipais e assessores (idem);

- Juntas de Freguesia (idem);

- Administradores e chefias da GALP, CP, METRO, etc;

- Águas de Portugal... (consumos mínimos e estimado);

- EDP (consumos mínimos e consumo estimado);

- TMN; VODAFONE; OPTIMUS; etc.

- Gás de Portugal (consumos mínimos e estimado);

- Beneficiários da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);

- Centros de inspecção de veículos;

- Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório);

- BRISA - Portagens;

- Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;

- Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;

- Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de cheque etc.;

- Mais de 230 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.

terça-feira, 19 de abril de 2011


A descida do número de inscritos nos centros de emprego significa que há menos pessoas a receber o subsídio de desemprego, mas continuam desempregadas, disse à Lusa o dirigente da CGTP, Arménio Carlos.



Os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) indicam que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 3,5 por cento em Março em termos homólogos, o terceiro mês consecutivo de queda, e 0,7 por cento face a Fevereiro, mas Arménio Carlos é céptico.

“Estes números já reflectem as alterações que foram feitas ao subsídio de desemprego: o que podemos constatar é que, de Fevereiro de 2010 a Fevereiro de 2011, temos menos 71 mil beneficiários que deixaram de receber o subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego. Esta é a grande questão, os desempregados existem mas não recebem qualquer subsídio”.

O responsável da Comissão Executiva da CGTP-IN sublinhou que estes desempregados acabam por ser eliminados das estatísticas e acrescentou que há também “trabalhadores que deixaram de acreditar que os centros de emprego podem resolver os seus problemas, por isso deixaram de lá ir”.

As perspectivas para o futuro também não são positivas, segundo Arménio Carlos, já que as previsões do Banco de Portugal e do Governo sugerem que a economia vai entrar em recessão, criando condições para aumentar o desemprego.

“O que desejaríamos é que estes dados fossem acompanhados de uma redução significativa do número de desempregados em resultado do crescimento do emprego e o emprego está a ser destruído”, afirmou Arménio Carlos, salientando que, nos últimos anos, foram destruídos cerca de 300 mil postos de trabalho em Portugal.

A CGTP defende medidas excepcionais de apoio aos desempregados que não recebem qualquer subsídio e a redução do período de garantia de 465 dias para 365 dias, “de forma a garantir que os desempregados tenham acesso ao subsídio de desemprego e que o subsídio social de desemprego seja prolongado enquanto durar esta crise”.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fui à festa, mãe.

Fui à festa, e lembrei-me do que me disseste. Pediste-me que eu não bebesse álcool, mãe...

Então, bebi uma 'Sprite'. Senti orgulho de mim mesma, exactamente o modo como me disseste que eu me sentiria.

E que não deveria beber e de seguida conduzir.
Ao contrário do que alguns amigos me disseram.

Fiz uma escolha saudável, e o teu conselho foi correcto.
Quando a festa finalmente acabou e o pessoal começou a conduzir sem condições, fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz...
Eu nunca poderia esperar... Agora estou deitada na rua e ouvi o policia dizer: 'O rapaz que causou este acidente estava bêbado'. Mãe, a voz parecia tão distante... O meu sangue está por todo o lado e eu estou a tentar com todas as minhas forças não chorar... Posso ouvir os paramédicos dizerem: 'A rapariga vai morrer'...

Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir!! E agora eu tenho que morrer. Então... Porque é que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas? A dor está a cortar-me como uma centena de facas afiadas.

Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao pai que ele tem que ser forte. Quando eu partir, escreva
'Menina do Pai' na minha sepultura...
Alguém deveria ter dito àquele rapaz que é errado beber e conduzir. Talvez, se os pais dele o tivessem avisado, eu ainda estivesse viva...
Minha respiração está a ficar mais fraca mãe, e estou a ficar realmente com medo. Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada... Gostaria que tu pudesses abraçar-me mãe, enquanto estou aqui esticada a morrer, gostaria de poder dizer que te amo mãe...

Então... Amo-te
Adeus...'

________________________________________

Estas palavras foram escritas por um repórter que
presenciou o acidente.

A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o jornalista ia anotando...

Muito chocado.

Este jornalista iniciou uma campanha.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu já fiz a minha proposta…

Falar mal é fácil, ajudar é que é mais difícil…

Ajudem!


A intervenção FMI e do Fundo Económico de Estabilidade Financeira
é um dado adquirido. Em breve, serão implementadas
novas medidas de estabilidade e de crescimento.
Mas você pode ter uma palavra a dizer!

Defende o fim dos benefícios fiscais da banca?
Concorda com o imposto sobre as reformas acima dos € 1500?
Acha que o salário mínimo deve ser aumentado?
Conhece as medidas propostas pelos partidos?

Tem uma medida para contribuir para o crescimento do país?
Partilhe connosco a sua solução e crie o seu próprio PEC.
Vamos transformar as suas medidas em petições para
serem discutidas na Assembleia de República!

Participe: o poder está nas suas mãos!
http://www.pec5.com/d/2647

PEC5
O poder nas suas mãos!

APELO A SANTO ANTÓNIO Poema popular

Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro


Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso


Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS


Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP


Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas


Para ficar tudo limpo
E purificar bem a cousa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa


Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes


Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está a preceito
Não te esqueças do Louçã


Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes


Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Precisa-se de matéria prima para construir um País Eduardo Prado Coelho - in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,  
bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.  
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. 
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.  
O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país. 
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. 
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais  
poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país: 
-Onde a falta de pontualidade é um hábito; 
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. 
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos. 
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. 
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. 
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,  
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. 
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta. 
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,  
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,  ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste. 
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. 
E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,  
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a  
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. 
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,  
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ? 
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei  
com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... 
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. 
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. 
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. 
É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI  QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. 
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa ?... MEDITE !
Um grupo de economistas quer a abertura de um inquérito contra as agências de 'rating' pelo "crime de manipulação do mercado".

Moody's, Fitch e Standard & Poor's são as agências visadas pela acção, que dará entrada na Procuradoria-Geral da República durante a próxima semana.

O documento é subscrito por quatro economistas: José Reis e José Manuel Pureza, da universidade de Coimbra, e Manuel Brandão e Maria Manuela Silva, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

José Reis realça que as agências que "intervêm no mercado português", as três referidas na denúncia, "dominam mais de 90 por cento do mercado" internacional, pelo que "é preciso saber se as leis da concorrência são respeitadas".

Duas dessas agências - Moody's e Standard & Poor's - têm inclusive um "mesmo fundo de investimento como proprietário", adverte o economista, e as decisões que as entidades tomam, "que influenciam as taxa de juro", têm um impacto significativo nos endividamento dos países, "podendo afectar a sua estabilidade" financeira e económica.

No documento a entregar na segunda-feira na Procuradoria-Geral da República, é dito que "quanto maior for o risco inerente a uma emissão de dívida, maior será o retorno exigido pelos investidores, ou seja, maiores serão os juros" impostos pelos mesmos.

"Compreende-se assim a grande importância que revestem as classificações feitas por estas agências: elas servem de referência aos investidores, emissores e administradores públicos para as suas decisões de investimento e financiamento", diz a nota.

Sendo este o papel que tem sido atribuído no mercado a estas três agências, "não pode permitir-se que ajam de forma a alterar o preço dos juros, direccionando o mercado para situações em que elas próprias ou os seus clientes tenham interesse e retirem benefícios", declara o grupo de economistas.

O inquérito deve apurar a "prática dos actos abusivos que são imputados" às três agências, a "existência de graves prejuízos produzidos nos interesses do Estado e do povo português" e a "identificação dos quadros directivos das ditas agências e os autores dos actos" da denúncia.

Os economistas querem também saber se os "benefícios obtidos pelas agências" e os seus clientes "foram de notória importância", além de obter acesso a "todas as comunicações internas das agências de notação respeitantes às classificações referentes a Portugal" desde o ano de 2010.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pelos vistos não é só em Portugal...

 Escândalo na UE! ! !
(foi traduzido de um original em francês, recebido por e-mail)

Leia  o que segue, pense bem e converse com os amigos.
Envie isto para os europeus que conheça!
Simplesmente, escandaloso.

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 € / mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 € / mês.

Sim, você leu correctamente!

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha...) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.

Porquê e quem paga isto?

Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro.
A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"

Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus.
É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos...
Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados adquire, depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1.515 € / mês. O equivalente daquilo que recebe, em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)...

O seu colega, Peter Hustinx, acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado.  Após 10 anos, ele terá direito a cerca de € 9.000 de pensão por mês.

É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.

Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:
1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá € 12.500 por mês de pensão.
2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, € 12.900 / mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, procurador-geral, 14.000 € / mês.
 Consulte a lista em:
 http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286
  
Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos a falar?
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedidas a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte...
Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!

Esteja ciente que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto «verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas», beneficiam do sistema e não pagam as quotas.
E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12.500 a 14.000 € / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!
O meu objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.
  
Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar, à nossa custa e com total impunidade, dessas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.

«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por  "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos mídia.

 http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para ter em conta no próximo dia 5 de Junho.2011

Porque silenciam a ISLÂNDIA?

(Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna - pública e privada com incidência no sector bancário - e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.


Sócrates foi dizer à Sra. Merkle - a chanceler do Euro - que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.

Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele.
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.

Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.

A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas "macaquices" bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.

Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal "ajuda" ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para "tapar" o buraco do principal Banco islandês.

Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.

O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.

Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.

Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.

Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não "estragar" os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.

Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.

Francisco Gouveia, Eng.º

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nove em cada dez portugueses prontos para emigrar


Nove em cada dez portugueses estão dispostos a mudar para conseguir o emprego certo e 44% não coloca mesmo qualquer entrave a trocar de país ou continente.

Este retrato nacional é traçado pela empresa de gestão de recursos humanos Kelly Services, com base no seu inquérito anual e revela que face a uma conjuntura de crise, ir para o estrangeiro ou aceitar um emprego a longos quilómetros de casa é uma prática cada vez mais comum entre os portugueses.

A emigração faz cada vez mais parte das opções dos portugueses e não pelas melhores razões. As ambições de uma carreira à escala internacional por mero gosto de evolução e experiência profissional foram superadas pela necessidade de ter um salário no final do mês. Com o desemprego a atingir números recorde em Portugal, há cada vez mais gente a fazer as malas e colocar o seu talento ao serviço de outras economias. E esta é uma realidade que não conhece escalões etários.

Geração Y (entre os 18 e os 29 anos), Geração X (entre os 30 e os 49) e até os Baby Boomers (dos 50 aos 65) têm em comum uma disponibilidade crescente para arriscar recomeçar noutro país
Hoje em dia os poderosos humilham todos os que ousam resistir á brutalidade da força.
Às vezes o que pareçe fraco vence o que pareçe forte.
Não há nada mais cruel para um ser humano, do que ter a consiência de que está a ser humilhado.

É quando a segurança dos cidadãos não é garantida eficazmente, que surgem as situações de total desprezo, e os excessos, de parte a parte.
Ai socialistas, campeões das liberdades, que fatal é o destino!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Ministério das Finanças acaba de anunciar que vai enviar um brinde especial para todos os contribuintes que pagaram os seus impostos dentro do prazo.
O Brinde, um exclusivo apara-lápis de design único, poderá ser colocado na mesa de trabalho para servir de lembrete constante dos serviços a que os impostos do País nos dão direito.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Banca tem novo imposto de 0,00015%

Ricardo Salgado diz-se “à rasca” e protestou descendo a pé a AV.Liberdade para ir almoçar ao Gambrinus

O novo imposto sobre a banca foi hoje publicado em Diário da República, uma tributação de 0,05 por cento sobre o passivo dos bancos e de 0,00015% do valor nocional dos instrumentos fora do balanço. Ricardo Salgado, presidente do BES, já fez saber que 0,00015% é um valor que vai deixar “à rasca” os banqueiros e como forma de protesto hoje desceu a Av. Liberdade a pé para almoçar no Gambrinus. O presidente do BES disse que é possível ter que aumentar a taxa das comissões bancárias em 5% para cobrir este novo imposto de 0,00015%.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

AFINAL NÃO SOMOS POBRES...SOMOS ESTÚPIDOS

Por Hugo Vasques Lopes em Janeiro de 2011



Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal.



Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português:

Sabes, nós os portugueses, somos pobres ...

 Esta foi a sua resposta:

Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?

Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?

Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?

 Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.

 Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2% de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda impostos municipais.

 Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.

E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...

 Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.

Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.

Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.

Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.

 Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos...